
Imagem: Reprodução/Instagram/Carlos Bolsonaro
Desde o afastamento do chefe da Secom, Fabio Wajngarten, após contaminação por coronavírus, o vereador Carlos Bolsonaro tem desempenhado o papel de “ministro da comunicação” de Jair Bolsonaro, segundo auxiliares no Planalto. Carlos, que já era visto pelo presidente como um bom estrategista na comunicação, proibiu o pai de falar com a imprensa na porta do Palácio da Alvorada, situação que já se arrasta por duas semanas.
Desde então, Bolsonaro reduziu as declarações na Alvorada e passou fazer pronunciamentos em rede nacional, além visitar pessoalmente locais como farmácias, supermercados e pontos de comércio popular em meio à pandemia do coronavírus.
Outra estratégia do filho do presidente em meio à crise do covid-19 foi intensificar o vínculo de Bolsonaro ao público cristão. Há duas semanas, é constante a presença cada vez mais numerosa de evangélicos e católicos na portaria da Alvorada.
De acordo com reportagem do UOL, a presença do vereador em Brasília foi um pedido do próprio Bolsonaro. Na visão dele, o desempenho do filho nas mídias sociais em defesa do governo ou atacando adversários é um fator importante para manutenção da popularidade do ex-capitão com seu núcleo de apoio.
Revista Forum