Segundo nota técnica emitida pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), as substâncias podem apresentar efeitos indesejados, como lesões não inflamatórias da retina ocular (retinopatia) e distúrbios cardiovasculares.
O documento também afirma que “o tratamento domiciliar, bem como a automedicação, são extremamente contraindicados”.
Outro documento, com linguagem mais simples e voltada para o público geral, foi publicado pela Sesa. Ele divide a infecção pelo novo coronavírus em quatro estágios.
Passos
O primeiro é marcado pela autoavaliação, onde cada pessoa analisa os sintomas iniciais para decidir se vai, ou não, visitar uma unidade de saúde.
Passos
O primeiro é marcado pela autoavaliação, onde cada pessoa analisa os sintomas iniciais para decidir se vai, ou não, visitar uma unidade de saúde.
O segundo estágio é o atendimento médico. Nessa fase, a Sesa orienta os profissionais da saúde à “avaliar fatores de risco, gravidade e necessidade de internação hospitalar”. Caso a indicação seja de quarentena domiciliar, deve ser ofertada “monitoramento clínico remoto por profissional de saúde”, diz o documento.
A terceira etapa é de casos onde haja necessidade de internação em unidade de saúde. Nesse período passa a existir a recomendação de oxigenação e do uso de hidroxicloroquina e cloroquina, conforme o protocolo técnico que foi enviado aos médicos e hospitais do Estado. Essas substâncias devem ser associadas a outras drogas, como corticóides, antitrombóticos e antibióticos.
Se, mesmo com suporte médico e farmacológico, o quadro de saúde evoluir negativamente, o paciente será transferido aos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), onde o doente pode ser submetido ao uso de ventilação mecânica, com a utilização de respiradores, e com a manutenção das medicações já indicadas no protocolo, que visam combater a inflamação nos órgãos respiratórios, causada pela covid-19.
UFC
O reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Cândido Albuquerque, anunciou, em suas redes sociais, que autorizou o início de um projeto de pesquisa que vai estudar o uso da Hidroxicloroquina no combate à covid-19. O estudo se chamará “Hidroxicloroquina associada ao zinco como tratamento profilático de profissionais de saúde envolvidos nos casos suspeitos ou confirmados da Covid-19”, e será regido pela doutora em farmacologia clínica, professora associada da Faculdade de Medicina da UFC, Maria Elisabete Amaral de Moraes.
Além dela, outros especialistas vão participar da gerência dessa pesquisa, como o professor e ex-secretário de Saúde do Estado, Anastácio Queiroz, e o coordenador do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos da UFC, Odorico Moraes.
Abastecimento
A nota técnica explica que a Cloroquina e a Hidroxicloroquina serão distribuídas, por meio da Coordenadoria de Assistência Farmacêutica (COASF), a “hospitais, preferencialmente aqueles com plano de contingência para covid-19, e Unidades de Pronto atendimento (UPAs)”.
O documento especifica que as quantidades fornecidas serão proporcionais à capacidade de atendimento de cada unidade de saúde. O critério elegeu, para as UPAs, grupos de “porte I, II e III”. A classe I, deve manter estoque mínimo com kits para cinco tratamentos. A II, sete. A III, deve ter dez. Já os hospitais com plano de contingência para covid-19, manterão, pelo menos, kits para 30 pessoas. Outros hospitais, apenas 20.
História
A cloroquina e, sua droga análoga menos ofensiva ao organismo, a hidroxicloroquina, foram descobertas há cerca de 85 anos. Desde lá, passaram a serem usadas no tratamento de lúpus eritematoso sistêmico e discóide, artrite reumatoide e juvenil, doenças fotossensíveis e malária.
No dia 19 de março, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que o país estava testando o medicamento como possível medicamento para combater a covid-19. Desde lá, vários países, inclusive o Brasil, começaram a pesquisar e introduzir a substância nos protocolos de tratamento.
UFC
O reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Cândido Albuquerque, anunciou, em suas redes sociais, que autorizou o início de um projeto de pesquisa que vai estudar o uso da Hidroxicloroquina no combate à covid-19. O estudo se chamará “Hidroxicloroquina associada ao zinco como tratamento profilático de profissionais de saúde envolvidos nos casos suspeitos ou confirmados da Covid-19”, e será regido pela doutora em farmacologia clínica, professora associada da Faculdade de Medicina da UFC, Maria Elisabete Amaral de Moraes.
Além dela, outros especialistas vão participar da gerência dessa pesquisa, como o professor e ex-secretário de Saúde do Estado, Anastácio Queiroz, e o coordenador do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos da UFC, Odorico Moraes.
Abastecimento
A nota técnica explica que a Cloroquina e a Hidroxicloroquina serão distribuídas, por meio da Coordenadoria de Assistência Farmacêutica (COASF), a “hospitais, preferencialmente aqueles com plano de contingência para covid-19, e Unidades de Pronto atendimento (UPAs)”.
O documento especifica que as quantidades fornecidas serão proporcionais à capacidade de atendimento de cada unidade de saúde. O critério elegeu, para as UPAs, grupos de “porte I, II e III”. A classe I, deve manter estoque mínimo com kits para cinco tratamentos. A II, sete. A III, deve ter dez. Já os hospitais com plano de contingência para covid-19, manterão, pelo menos, kits para 30 pessoas. Outros hospitais, apenas 20.
História
A cloroquina e, sua droga análoga menos ofensiva ao organismo, a hidroxicloroquina, foram descobertas há cerca de 85 anos. Desde lá, passaram a serem usadas no tratamento de lúpus eritematoso sistêmico e discóide, artrite reumatoide e juvenil, doenças fotossensíveis e malária.
No dia 19 de março, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que o país estava testando o medicamento como possível medicamento para combater a covid-19. Desde lá, vários países, inclusive o Brasil, começaram a pesquisar e introduzir a substância nos protocolos de tratamento.
Por: OEstado