O quinto ataque a ônibus foi no bairro Parque Estrela, em Horizonte (Região Metropolitana de Fortaleza). No fim da noite, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) ainda confirmou incêndios de coletivos nos bairros Parque São José, Parque Dois Irmãos e Bela Vista, na Capital. Até o fechamento desta página, o órgão também confirmou tentativas nos bairros Álvaro Weyne e Jacarecanga.
As empresas que fazem de parte do sistema de transporte urbano de Fortaleza recolheram os veículos.

TIROS foram disparados contra a unidade do Detran no bairro São Gerardo VIA WHATSAPP O POVO
O POVO tentou contato com o Sindiônibus, na noite de ontem, mas as ligações não foram atendidas. As empresas
Viação Fortaleza, São José, Aliança e Vega confirmaram que receberam ordens para recolher os coletivos.
Em sequência, prédios públicos também foram atacados. De acordo com vigilantes da sede da Regional 4, na Serrinha, seis tiros foram disparados e dois coquetéis molotov foram arremessados. Eles afirmam que se esconderam no momento dos ataques e depois controlaram as chamas.
Também foram efetuados disparos contra o prédio da Secretaria de Segurança Cidadã (Vila União), contra os Correios e a Caixa Econômica da avenida Francisco Sá e contra as unidades do Detran na Maraponga e no São Gerardo. Na madrugada de ontem, já havia sido registrado um incêndio no pátio do depósito do Detran do Passaré. De acordo com o órgão, aproximadamente 150 sucatas de motocicletas que seriam destinadas a leilão foram destruídas no incêndio criminoso.
O POVO apurou que as investigações iniciais apontam como motivação dos ataques uma represália pela morte de três lideranças de organizações criminosas, na quinta-feira, 26, na cidade de Amontada. Durante operação da Polícia Civil, os três homens teriam reagido à abordagem e houve troca de tiros.
Um dos mortos foi Francinei Nobre da Silva, o Gangão, que já havia sido preso pela Delegacia de Roubos e Furtos em 2015, em Caucaia, com um fuzil AK-47. Após a prisão dele, na época, foram registrados ataques a ônibus. Gangão era ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Em 2017, estava solto e foi alvo da operação Carga Pesada, da Polícia Federal. Ele era investigado por financiar organização criminosa e receptar produtos roubados de cargas dos Correios.
Também morreu na ação policial de quinta-feira Francisco Adriano Martins. Preso por sequestro-relâmpago, ele foi resgatado em 2005, do 25º DP, na Vila União, durante escolta de presos. O resgate dele ocasionou a morte do soldado Francisco Barbosa Sena. O terceiro morto, José Silvio dos Santos Vieira, o Silveirinha, até meados de 2012 era considerado um dos homens mais procurados do Ceará. Ele, que havia fugido do antigo IPPS na companhia de Fabinho da Pavuna, era apontado como mandante de série de execuções.
O POVO tentou contato com o Sindiônibus, na noite de ontem, mas as ligações não foram atendidas. As empresas
Viação Fortaleza, São José, Aliança e Vega confirmaram que receberam ordens para recolher os coletivos.
Em sequência, prédios públicos também foram atacados. De acordo com vigilantes da sede da Regional 4, na Serrinha, seis tiros foram disparados e dois coquetéis molotov foram arremessados. Eles afirmam que se esconderam no momento dos ataques e depois controlaram as chamas.
Também foram efetuados disparos contra o prédio da Secretaria de Segurança Cidadã (Vila União), contra os Correios e a Caixa Econômica da avenida Francisco Sá e contra as unidades do Detran na Maraponga e no São Gerardo. Na madrugada de ontem, já havia sido registrado um incêndio no pátio do depósito do Detran do Passaré. De acordo com o órgão, aproximadamente 150 sucatas de motocicletas que seriam destinadas a leilão foram destruídas no incêndio criminoso.
O POVO apurou que as investigações iniciais apontam como motivação dos ataques uma represália pela morte de três lideranças de organizações criminosas, na quinta-feira, 26, na cidade de Amontada. Durante operação da Polícia Civil, os três homens teriam reagido à abordagem e houve troca de tiros.
Um dos mortos foi Francinei Nobre da Silva, o Gangão, que já havia sido preso pela Delegacia de Roubos e Furtos em 2015, em Caucaia, com um fuzil AK-47. Após a prisão dele, na época, foram registrados ataques a ônibus. Gangão era ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Em 2017, estava solto e foi alvo da operação Carga Pesada, da Polícia Federal. Ele era investigado por financiar organização criminosa e receptar produtos roubados de cargas dos Correios.
Também morreu na ação policial de quinta-feira Francisco Adriano Martins. Preso por sequestro-relâmpago, ele foi resgatado em 2005, do 25º DP, na Vila União, durante escolta de presos. O resgate dele ocasionou a morte do soldado Francisco Barbosa Sena. O terceiro morto, José Silvio dos Santos Vieira, o Silveirinha, até meados de 2012 era considerado um dos homens mais procurados do Ceará. Ele, que havia fugido do antigo IPPS na companhia de Fabinho da Pavuna, era apontado como mandante de série de execuções.
Por O POVO Online